Galdino Jesus dos Santos, Pataxó Hã-Hã-Hãe
O índio pataxó Galdino Jesus dos Santos tinha 45 anos quando teve 95% do corpo queimado em Brasília, capital do Brasil. Era a madrugada do dia 20 de abril de 1997 quando um grupo de cinco estudantes jogou sobre ele combustível e atearam fogo enquanto o indígena dormia em um ponto de ônibus, depois de participar de um evento na Fundação Nacional do Índio – FUNAI.
Os jovens envolvidos fugiram após o crime, porém um homem que passava pelo local anotou o número da placa do carro dos jovens e entregou à polícia. O cacique pataxó havia chegado a Brasília um dia antes de ser morto – 19 de abril, Dia do Índio. Ele participou de várias manifestações pelo direitos dos indígenas e quando retornava para a pensão em que estava hospedado se perdeu dos demais companheiros índios. Quando finalmente econtrou a oensõa foi impedido de entrar devido ao horário do estabelecimento previa entrada até às 22 horas. Fatigado pelo intenso dia de atividades na defesa dos interesses de sua tribo, o pataxó Galdino procurou abrigo no bando de ônibus da capital federal e foi brutalmente assassinado pelos jovens
Julgamento dos acusados
Quatro anos após o crime, Max Rogério Alves, Eron Chaves de Oliveira, Tomás Oliveira de Almeida e Antônio Novély Cardoso de Vilanova foram condenados pelo júri popular a 14 anos de prisão, em regime integralmente fechado, pelo crime de homicídio triplamente qualificado – por motivo torpe, meio cruel e uso de recurso que impossibilitou defesa à vítima.